Do gênio literário de Stephen King e sob a direção de Osgood Perkins, um macaco de brinquedo assassino promete levar terror e risadas para o cinema.
Por 98 minutos, o macaco de brinquedo espalha o caos, eliminando vítimas das formas mais criativas. Desde espingardas disparadas “acidentalmente” até sistemas de ar-condicionado transformando piscinas em armadilhas mortais, o filme não economiza em criatividade quando se trata de mortes brutais. O responsável por esse banho de sangue é o diretor Osgood Perkins, que já havia conquistado o público no ano passado com “Longlegs”. Agora, a partir de 20 de fevereiro, é a vez do macaco assassino tomar conta das telonas.
A história é baseada em um conto homônimo do próprio mestre do terror, Stephen King, publicado em 1980. O escritor parece entusiasmado com a adaptação: “Você nunca viu nada como THE MONKEY. É completamente insano. E digo isso com admiração, como alguém que, de tempos em tempos, abraça a insanidade”, afirmou King em uma postagem. O autor, inclusive, aguarda há mais de 40 anos por outra adaptação cinematográfica de sua obra.
Mas “The Monkey” também conta com outro grande nome do terror por trás das câmeras: o produtor James Wan. Conhecido por sucessos como “Sobrenatural”, “Invocação do Mal” e “Jogos Mortais”, Wan traz para o filme sua vasta experiência e expertise em criar atmosferas assustadoras.
Do que se trata “The Monkey”?
Os irmãos gêmeos Hal e Bill Shelburn encontram um misterioso macaco de brinquedo no sótão de seu pai. Quando a chave em suas costas é girada, ele começa a bater os tambores. Mas não é apenas um brinquedo comum: cada batida do tambor significa a morte de uma pessoa inocente. Ao perceberem o perigo, os meninos tentam se livrar dele jogando-o em um poço. Mas anos depois, o brinquedo reaparece e as mortes recomeçam. Agora adultos, Hal e Bill, interpretados por Theo James, precisam enfrentar o terror mais uma vez e tentar acabar com ele definitivamente.
Humor macabro e mortes absurdas
Para deixar bem claro: “The Monkey” está repleto de decapitações, sangue e vísceras. Mas, apesar disso, o longa não se enquadra apenas como um filme de terror clássico. Na verdade, ele mistura elementos de horror e comédia, em um estilo que lembra “Premonição”. A natureza absurda das mortes exageradas e bizarras arranca, no mínimo, um riso nervoso do público. Além disso, cortes bem planejados e inteligentes adicionam momentos cômicos ao filme, criando um equilíbrio entre o terror e a diversão.